No Brasil, ele pode ser encontrado nas regiões da Amazônia.
Foto: Linda De Volder
Jacu-cigano
Já imaginou um pássaro que não voa? Pois é, o Jacu-cigano quase possui esta característica (ou falta dela) por inteira. Jacu-cigano
Nativo de todos os lugares da América do Sul, no Brasil ele pode ser encontrado nas zonas pantanosas e alagadas das bacias hidrográficas da Amazônia. Seu nome científico é Opisthocomus hoazin, mas é popularmente conhecido como cigana.
A sua falta de habilidade para voar pode ser explicada pelo tamanho relativamente grande de seu papo que perturba a distribuição muscular dos músculos responsáveis pelo voo. Sua estatura é pequena e varia de 60 a 66 centímetros de comprimento.
Sua plumagem é castanho-clara, com a cauda em bronze esverdeado, o rosto azul e os olhos e a crista em vermelhos. Alimentam-se de frutos, flores e plantas leguminosas. Os mais novos consomem as secreções esofágicas e materiais regurgitados pela mãe.
Foto: Kate
Jacu-cigano
A época de reprodução coincide com a das chuvas do seu habitat. Quando chega a hora, o casal constrói um ninho nos ramos das árvores que ficam nas margens do rios, lagos ou pântanos. Seguros dos predadores, os ovos, que variam de 2 a 3, permanecem incubados durante 32 dias. Jacu-cigano
Quando juvenis, eles possuem um par de garras funcionais na ponta das asas que serve como uma fuga em caso de ameaça. Esta, que se perde durante o crescimento, os ajudam a trepar nas árvores e fugir do perigo. Depois de atingirem a independência, as jovens ciganas podem permanecer em seu habitat de origem para ajudar nas futuras crias.
Estes animais preferem circular empoleirados nos ramos das árvores e ou nadando sobre as águas. Ainda não estão sob risco de extinção, mas a caça excessiva e a degradação de seus habitats podem vir a ser um sério problema no futuro.
Fonte: Ig