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28 de mai. de 2011

Mitos ou verdades sobre os animais

Os crocodilos realmente choram enquanto devoram suas vítimas. Isso acontece porque estes répteis não conseguem mastigar e engolem pedaços inteiros da sua refeição por vez, o que pressiona seu céu da boca e comprime suas glândulas lacrimais. Assim, a expressão “lágrimas de crocodilo” para se referir à uma pena fingida é, em parte, verdadeira.

Os elefantes não esquecem mesmo. Há indícios de que se lembram da indivíduos e locais que passaram muitos anos sem ver.

Os gatos sempre caem sobre quatro patas. Este mecanismo entra em ação automaticamente diante da queda e dura frações de segundos: o felino torce o corpo, estica as quatro patas em direção ao chão e arqueia as costas para reduzir o impacto.

Tubarões são capazes de detectar cheiro de sangue há grandes distâncias, na proporção de uma parte de sangue para cada mil de água.

O padrão de listras das zebras jamais se repete. É como as nossas digitais: inteiramente individual. Esta adaptação serve tanto para camuflagem quanto para que as zebras se identifiquem entre si.

Os coelhos são realmente muito férteis: uma única fêmea pode ter até 70 filhotes em um ano.

Os tradicionais esquilos esquecidos de desenho animado tem um fundo de verdade: estes animais vivem esquecendo onde enterraram suas nozes e avelãs e acabam, acidentalmente, plantando milhões de árvores ao redor do mundo.
Fonte:Reportagem IG

Foto: Haroldo Palo Jr
 

Fêmea de Besouro d’água gigante deposita seus ovos nas costas do parceiro

Macho de Besouro dágua gigante carregando os ovos
Pertencente à família Belostomatidae, o Besouro d’água gigante é um curioso inseto aquático que vale a pena conhecer. Parecido com um barbeiro, seu tamanho pode chegar aos 10,5 centímetros de comprimento – o que para a sua espécie é considerado grande.

De corpo largo e achatado, sua coloração comum é do marrom para o castanho, com as asas acinzentadas, levemente camufladas. As patas dianteiras possuem uma garra em forma de gancho que são adaptadas para apanhar as suas presas. Já as posteriores são achatadas, parecidas com um remo, próprias para o nado - embora não seja muito bom nisso.

Ao capturar as suas vítimas – caramujos, lesmas, girinos, salamandras, pequenos peixes e outros insetos – ele injeta, através de seu bico em forma de agulha, uma poderosa saliva que dissolve o interior da sua presa, permitindo a sucção do fluido tecidual desta.

Porém, não é só em animais que este besouro pode causar certo dano. Por habitar locais comuns do ser humano – lagos e córregos – as chances deles se sentirem ameaçados são grandes, e quando isso acontece, não pensam duas vezes em picar quem lhe incomoda. Mas não é qualquer picadinha, esta é considerada uma das mais dolorosas entre muitas outras.

Se retirados da água, eles costumam fingir-se de mortos e expelem um fluido pelo seu ânus. Caso não sejam devolvidos rapidamente, sofrem uma morte instantânea.

Talvez, o mais curioso sobre esse inseto seja referente à maneira como se procriam. Atraídas pelos movimentos periódicos que os machos fazem próximo a superfície d’água, as fêmeas saem de seu habitat no período da noite dispostas a acasalarem.

Normalmente, a cópula ocorre durante a primavera e os ovos são postos em plantas aquáticas ou em matéria vegetal em decomposição. Mas nessa espécie, as fêmeas depositam os ovos sobre as costas dos machos, junto com um líquido de grande poder adesivo, obrigando-os a carregar os ovos até a eclosão. Acredita-se que isso ocorra porque os machos costumam consumir os ovos e, em suas costas, o acesso torna-se praticamente impossível.

Em alguns países os Besouros d’água gigantes são considerados um tipo de iguaria para a culinária. Tailândia e Vietnã são exemplos disso. Nesses lugares é comum encontrar esse prato sendo servido em restaurantes ou em feiras livres.
Reportagem IG

Borboletas em extinção


Quando falamos de animais ameaçados, o que vem imediatamente à cabeça são os pandas, os micos-leões-dourados, macacos-prego, onças-pintadas. Mas e outros animais – insetos, por exemplo? Existem borboletas em extinção?
Existem, sim, e muitas: mais de 50 espécies estão na lista vermelha da IUCN (International Union for Conservation of Animals, União Internacional para Conservação dos Animais, em inglês), e uma já foi considerada oficialmente extinta. A Grande Branca da Madeira costumava habitar florestas úmidas de grandes altitudes da ilha da Madeira até 2007.
A borboleta é um importante agente polinizador, como as abelhas. O desaparecimento da espécie afetaria diretamente a população de plantas que, vale a pena lembrar, são a base da cadeia alimentar.
As principais ameaças às borboletas não são mais os caçadores/colecionadores, já que colecionar borboletas, assim como colecionar selos, já saiu de moda há muito tempo. Os maiores problemas são as extensões agrícolas e os incêndios, que destroem não apenas seu habitat como quase todos os ingredientes da sua dieta.
As borboletas contém inúmeras referências culturais. São símbolos da transformação e vida nova. Em alguns lugares, são sinais de boa sorte. No Japão, representam a alma. A palavra grega para borboleta, psiqué, é a mesma utilizada para mente e alma. O antigo filósofo taoísta Zhangzhi teve um sonho em que era uma borboleta. Quando acordou, pensou “Eu era um homem que sonhou ser borboleta, ou uma borboleta que sonha ser homem?”
Recentemente, o museu de História Natural londrino promoveu uma exposição, “Sensational Butterflies”, que exibia mais de 600 espécies com o objetivo de estimular o plantio de flores que atraíssem estes animais. Uma bela iniciativa que deveria se espalhar por todo o mundo.
Fonte: Reportagem IG